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Novas imagens do Cometa passando por Marte.

  • Foto do escritor: pedro pacoperez
    pedro pacoperez
  • 9 de out.
  • 1 min de leitura

Entre 1º e 7 de outubro, os satélites ExoMars Trace Gas Orbiter (TGO) e Mars Express voltaram suas câmeras para o espaço em busca desse “forasteiro cósmico”. Essas câmeras foram projetadas para registrar detalhes da superfície de Marte, que fica muito mais próxima delas. Observar um objeto tão distante, pequeno e apagado foi, portanto, um enorme desafio técnico.

O instrumento CaSSIS (sigla para Sistema de Imagens de Superfície Coloridas e Estéreo), a bordo do ExoMars TGO, registrou uma sequência de fotos que mostra um pequeno ponto branco se movendo lentamente – é o 3I/ATLAS. Esse ponto representa o núcleo gelado e rochoso do cometa, envolto por uma nuvem difusa de gás chamada coma (e apelidada de cabeleira).

Como o núcleo do objeto tem cerca de um quilômetro de diâmetro, ele é pequeno demais para ser distinguido pela câmera, que estava a dezenas de milhões de quilômetros de distância. Segundo um comunicado da ESA, ver esse núcleo seria tão difícil quanto enxergar aqui da Terra um celular deixado na Lua. No entanto, a coma está visível nas imagens.

Essa cabeleira é formada quando um cometa se aproxima do Sol. O calor aquece seu núcleo gelado, liberando gases e poeira que criam um halo luminoso ao redor dele. Essa nuvem pode se estender por milhares de quilômetros e costuma originar uma cauda longa, que aponta na direção oposta ao Sol.

Nas imagens do CaSSIS, a cauda ainda não aparece claramente, porque o cometa ainda estava longe e com pouca atividade. Os cientistas esperam que ela fique mais visível à medida que o 3I/ATLAS se aproximar do Sol e liberar mais material.

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