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Econtro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o presidente dos Estados Unidos.

  • Foto do escritor: pedro pacoperez
    pedro pacoperez
  • 23 de set.
  • 2 min de leitura

Foi assim que bolsonaristas repercutiram o possível encontro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na próxima semana.

Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (23/9), Trump afirmou que o presidente brasileiro é "um cara legal" e disse que ambos os mandatários devem se encontrar na semana que vem.

"Nós o vimos, eu o vi. Ele me viu e nos abraçamos. E então eu disse: 'Você acredita que vou falar em apenas dois minutos?' Na verdade, combinamos de nos encontrar na semana que vem. Não tivemos muito tempo para conversar, uns vinte segundos e pouco, pensando bem", afirmou Trump.

Apesar do otimismo expressado pelos governistas após a situação, analistas historicamente veem com cautela os movimentos do líder americano, lembrando que suas táticas de negociação não raramente têm resultados "exóticos".

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está vivendo nos Estados Unidos, enxergou a promessa de Trump como uma estratégia que mostraria a "genialidade" do presidente americano como negociador.

"Nada do que aconteceu foi surpresa. Ele fez exatamente o que sempre praticou: elevou a tensão, aplicou pressão e, em seguida, reposicionou-se com ainda mais força à mesa de negociações", publicou no X.

"Ontem mesmo, sancionou a esposa do maior violador de direitos humanos da história do Brasil, um recado claro e direto", disse Eduardo em referência à mulher de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na segunda-feira (22/09), o Departamento de Estado americano anunciou que a advogada Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro, seria punida pela Lei Magnitsky.

Moraes, relator da ação penal que condenou por golpe de Estado e outros crimes o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — alinhado ideologicamente a Trump —, já havia sido submetido à Magnitsky no fim do julho.

A aplicação dessa lei é umas das punições mais severas disponíveis contra estrangeiros considerados pelos EUA autores de graves violações de direitos humanos e práticas de corrupção.

"Depois disso, [Trump] sorriu e mostra-se aberto a dialogar em uma posição infinitamente mais confortável, fiel àquilo que sempre defendeu: os interesses dos americanos em primeiro lugar. É a marca registrada de Trump: firmeza estratégica combinada com inteligência política", continuou Eduardo.

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